“Há mais de 20 anos estamos contribuindo para a melhoria do SUS e todos estão previstos dentro da Lei. Por esse motivo, a liminar é um retrocesso na área da saúde pública, prejudica a efetividade do atendimento na Atenção Básica e no pré-natal de baixo risco, atrasando ou inviabilizando exames essenciais como VDRL, em um momento crítico no qual o Brasil enfrenta uma epidemia de sífilis”, afirma.

O atendimento realizado por enfermeiros estão dentro dos protocolos de saúde pública, nas linhas de cuidados prioritárias na atenção primária em saúde, vigentes hoje no Brasil, tais como: doenças crônicas não -transmissíveis , tuberculose, hanseníase, saúde da mulher (rastreio para CA de colo de útero e mana – citologia e mamografia), abordagem sindrômica para as ISTs, como por exemplo a sífilis.

“Estas ações sofrerão descontinuidade na assistência, além de ferir um princípio básico do SUS, a acessibilidade do usuário, apenas para garantir uma reserva de mercado para a categoria médica brasileira, causando prejuízos graves à população”, concluiu Ronaldo.