O Presidente do Coren-PB, Dr. Ronaldo Miguel, junto com todos os presidentes dos Corens do Brasil, participaram nesta terça-feira (13) do julgamento do processo ético-disciplinar de cassação do diploma contra a enfermeira Graciele Ugulini, ré por homicídio qualificado na morte do enteado Bernardo Boldrini, assassinado em abril de 2014, aos 11 anos.

O caso teve repercussão nacional e chocou a população com a hipótese do garoto ter sido dopado e morto com injeção letal. O Conselho Federal decidiu pela cassação da enfermeira por 30 anos, seguindo o parecer encaminhado em agosto de 2016 pelo Conselho Regional de Enfermagem do Rio Grande do Sul (Coren-RS).

“Ficou claro que ela não tem condições mínimas psicológicas para atuar como enfermeira, além de que infringiu postulados éticos e legais, utilizando seu conhecimento técnico na área da Enfermagem para matar uma criança. Foi o julgamento do ano para o Sistema Cofen/Conselhos Regionais. É triste ver alguém utilizar o conhecimento que é para salvar vidas dessa forma”, afirmou Ronaldo Miguel.