29/09/2023

MEC conclui relatório e abrirá consulta pública sobre EaD

Nos cursos de graduação de Direito, Enfermagem, Odontologia e Psicologia

O Ministério da Educação lançou hoje (29), em Brasília, relatório final do Grupo de Trabalho sobre EaD nos cursos de graduação de Direito, Enfermagem, Odontologia e Psicologia. O documento, que envolveu ampla análise de dados e debate, com dois encontros preliminares e 16 reuniões de especialistas, com participação dos respectivos conselhos profissionais, recomenda que a Seres/MEC busque resolver problemas existentes na oferta de cursos presencias antes de possibilitar a expansão via oferta EaD.

“Considera-se importante o estabelecimento de um limite de cursos ofertados que corresponda à capacidade regulatória, a fim de que se evite a proliferação de cursos de baixa qualidade”, afirma o relatório. Nos próximos dias, será aberta consulta pública para que a sociedade civil se manifeste.

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) foi representado presencialmente pelo coordenador da Câmara Técnica de Ensino e Pesquisa (CTEP/Cofen), e virtualmente pela professora Isabel Kowl, integrante do grupo de trabalho sobre EaD, que reforçou a posição da autarquia em defesa do ensino presencial e de qualidade. Isabel Kowl destacou a importância da formação teórico-prática e do contato com pacientes, professores e equipamentos da Saúde na formação de futuros profissionais de Enfermagem.

Gilvan ressalta a importância da participação das instituições e profissionais na consulta pública. “Convidamos a todos a colaborarem e ajudarem a frear a proliferação desordenada de cursos a distância, sem estrutura mínima e incompatíveis com uma formação de qualidade. Isto afeta diretamente a qualidade da assistência”, afirma.

Articulação dos Conselhos Profissionais – A criação do GT é fruto da articulação do Cofen, do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB), o Conselho Federal de Odontologia (CFO) e o Conselho Federal de Psicologia (CFP) em defesa do ensino presencial. As entidades recomendaram, em nota conjunta lançada em maio deste ano, a revogação portaria 2.117 do MEC e a priorização do ensino presencial na formação dos futuros profissionais. Pioneiro na defesa do ensino presencial, o Cofen está nesta luta desde 2008.

Fonte: Ascom/Cofen